Contos Embaralhados

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

♦ Robyn Daniels e o Mistério da Profecia - Fogos de Artifício (Capítulo 5)

OBS: Eu, Mr. Johnny, gostaria de pedir desculpas pelo atraso do conto "Robyn Daniels e o Mistério da Profecia". Para reparar o atraso semana que vem postarei 3 capítulos do conto.
감사합니다!



Havia chegado o 1º dia de aula de Robyn, ela acordara às 6h00min da manhã, pois as aulas começavam às 07h00min.
— Bom dia Taylor! — cumprimentou Robyn se levantando da cama. Taylor tinha acabado de tomar banho.
— Bom dia Robyn. — falou Taylor começando a se vestir.

Robyn tomou banho, vestiu seu uniforme e foi secar seu cabelo, como Taylor. Após as duas terminarem elas pegaram as mochilas e foram para o SR (Salão de Refeições) pelo elevador. Quando chegaram lá Dean já estava presente, se servindo de torradas com suco de abóbora. Ao seu lado havia um garoto que parecia ser seu amigo. Robyn e Taylor foram se sentando ao lado de Dean.
— Ontem passeamos o dia inteiro que não deu tempo de apresenta-lo, ele é o Justin Harris. — falou ele se referindo ao garoto de cabelo loiro e encaracolado que estava ao seu lado.
— Oi. — disse o garoto timidamente para as duas meninas.
— Olá! — cumprimentaram as duas.
Após todos terminarem seu café, Justin saiu primeiro, pois ainda tinha que pegar sua mochila no DM.
— Gente, eu preciso falar uma coisa com vocês... — sussurrou Dean para Robyn e Taylor enquanto estavam a caminho da sala de aula. — Eu não sei se vocês andaram lendo jornal ultimamente, mas foi publicado, se não me engano há um mês, um acidente horrendo que ocorreu com um casal de mutantes...
— Sim, e o que isso tem a ver com a gente?  — questionou Robyn impaciente.
— Posso terminar de falar, “Srta. Impaciente”? — falou Dean um pouco irritado.
— Está bem. — desculpou-se Robyn.
— Sim, continuando, há um mês aconteceu um acidente horrendo com um casal de mutantes, e esse casal eram os pais de Justin... — Quando Dean falou isso as duas fizeram uma expressão de espanto. — Então ele ainda está muito abalado com tudo isso. E o pior: ele tem o poder de distorcer a realidade e criar ilusões, qualquer coisa que abale o seu emocional pode acabar transformando essa escola na Floresta Amazônica. Por isso façam de tudo para manter as emoções do Justin em equilíbrio.
Quando Dean acabou de falar, os três já havia chegado ao 6º andar. Era como os dormitórios, havia seis portas: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º ano. Eles entraram na do 1º ano, existiam duas fileiras com mesas para duas pessoas, na frente da sala ficava a mesa do professor e dos lados ficavam várias estantes de livros, não tão cheias como as da dir. Louis.
— Qual é a nossa 1º aula? — perguntou Robyn se sentando com Taylor e pondo a mochila sobre a mesa.
Taylor abriu a mochila e pegou uma folha com todos os horários de aula.
— Literatura Mutante, Charlotte Wood. — respondeu Taylor infeliz. — Odeio ela!
— Eu também! — afirmou Robyn.
— Você também o que, Srta. Daniels? — questionou a jovem professora de cabelo cor de neve Charlotte Wood que tinha acabado de entrar na sala, trajando um vestido longo preto com borboletas prateadas, sua pele era quase tão branca quanto o seu cabelo. Robyn não respondeu. — Eu lhe fiz uma pergunta! — insistiu a Prof.ª Charlotte, mas Robyn continuou a não responder. — Não sei se alguém lhe explicou, mas neste colégio temos um sistema de pontos, no final do ano o clã que obter mais pontos ganha algum prêmio muito interessante, na maioria das vezes são viagens para lugares que você nunca se quer sonhou em viajar. O Fênix está com 200 pontos e o Unicórnio com 100 pontos. Pela sua falta de educação em não responder uma pergunta feita pelo professor eu tiro 50 pontos do Fênix. — falou a professora educadamente, sem alterar o tom de voz. — Abram o livro “O Meu Eu Mutante”, de Jake Lee e leiam o primeiro capítulo: Descobrindo um Mutante em Você. — ordenou Charlotte e todos tiraram o livro da mochila e começaram a ler. — Depois quero que todos vocês façam um resumo desse livro e tragam na próxima aula. — disse a professora quando os alunos terminaram de ler o primeiro capítulo. — Até a próxima aula!
Agora todos os alunos do Fênix olhavam para Robyn com um olhar torto, por ter feito o clã perder 50 pontos.
Uns alunos saíram e outros ficaram na sala, esperando o próximo professor, entre eles: Robyn, Dean, Taylor e Justin.
— Dean, qual é a próxima aula? — perguntou Taylor quando tinha acabado de guardar “O Meu Eu Mutante”.
— Estudo das Espécies, o professor ainda não consta aqui. — informou Dean.
E de repente entrou na sala, era um homem alto, de cabelo castanho, olhos verdes, usava um óculos quadrado e apertado, assim como seus olhos ficavam para enxergar, e trajava um sobretudo de cor caqui. Ele dirigiu-se até a mesa, colocou suas coisas sobre ela, mas não se sentou e manteve um olhar fixo na turma.
— Bom dia turma, eu sou Alfred Foster, o professor de Estudo das Espécies — apresentou-se o professor seriamente. Agora ele estava se sentando; ele aparentava ter uns 28 anos.
Depois de alguns minutos vários alunos afoitos entraram na sala e sentaram-se rapidamente em suas cadeiras. — Peguem o livro Descobrindo as Espécies, capítulo 1 Mutantes e respondam em seus cadernos as questões das páginas 7, 8 e 9. — mandou o professor sem dar um sorriso se quer.
Todos os alunos, sérios como o professor, retiraram os livros e os cadernos de suas mochilas, pegaram suas canetas e começaram a responder o questionário.
30 minutos depois todos os alunos haviam terminado suas atividades e aguardavam silenciosamente que o professor dissesse algo. Alfred fez a chamada para conferir se todos os alunos estavam presentes e depois corrigiu as questões no quadro.
— Para a próxima aula eu quero que vocês leiam o capítulo 2: Vampiros, para que possamos discutir sobre ele. — disse ele colocando seus papéis na bolsa novamente e saindo da sala.
— Muito calado esse professor, vocês não acham? — perguntou Robyn desconfiada, guardando suas coisas, assim como os outros alunos.
— Antes calado do quer falar demais. — respondeu Taylor.
— É mesmo. — disse Dean entrando na conversa.
Era 11h00min, o horário da última aula do dia. Desta vez Robyn e seus amigos decidiram sair, mas na porta da sala deram de cara com o professor de Voo, um belo rapaz de cabelos curtos e negros, uma barba recém-feita e um sorriso estampado no rosto.
— Olá turma, que bom que vocês estão saindo, vão todos para o gramado. — disse ele, diferente de Alfred, dando um belo sorriso.
Já no gramado, todos os alunos esperavam sentados na grama ansiosamente pela chegada do professor.
— Bom dia alunos! Eu sou David Smith, o professor de Voo. — cumprimentou o professor ainda sorrindo. — Como muitos devem saber, o único poder que pode ser acrescentado ao que já tem desde que nasceu é o poder de VOAR. Para começar quero que todos vocês se sentem em posição de meditação e imaginem que estão flutuando, inspirem e expirem lentamente. — disse o professor muito devagar para que os alunos ouvissem com calma.
Todos os alunos rapidamente arrumaram-se na grama e fizeram como o professor mandara.
— Muito bem! — bradou Alfred muito contente. — Muito bem Cameron! — elogiou o professor aplaudindo uma das alunas que estava a poucos centímetros do chão.
Logo após ela, muitos alunos já estavam flutuando menos Taylor.
— Concentre-se Taylor! — sussurrou Justin com um dos olhos abertos, olhando para ela.
— Eu não consigo! — exclamou Taylor nervosa, que no mesmo momento começara a tremer. Todos os alunos, horrorizados com a cena, desceram do ar e ficaram a observando.  Robyn, a mais astuta, tentou usar seu poder para sugar a energia vital dela para que ela parasse de tremer, porém não adiantou.
Alguns segundos depois todo o corpo de Taylor estava pegando fogo, e de repente ela explodiu, como fogos de artifício em época de festa.
Do nada, uma voz distante e sombria vinda do além começou a falar:
— Em lugar onde todos podem entrar, mas ninguém pode sair, onde a água não se move e o amor não pode fluir. Através do ar, você irá encontrar o que necessita para sobreviver neste lugar...
Apavorados, todos os alunos correram para dentro do escola, menos Dean, Justin e Robyn, que ficaram estáticos diante daquela voz. O professor Alfred saiu correndo para ir avisar a dir. Louis.

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