Já se passaram dois dias desde que A Excursão fora anunciada e a noite ainda estava longe de acabar. Henry esperava os alunos no seu quarto para confessar toda a verdade, o que demoraria um pouco, já que sua suíte ficava no 13º anda e o elevador estava quebrado. O atraso dos garotos aumentava cada vez mais a angústia do professor.
_ Professor? – chega Félix, acompanhado por Raymond.
_ Podem entrar – murmurou Henry, com a expressão cansa. Andava de um lado para outro – Cadê o resto dos alunos?
_ Já estão vindo, foi que a Abby acordou de ressaca – explicou Raymond que também estava mal.
Passado alguns minutos, os alunos chegaram
_ É sobre Robert? – preveu Max.
_ Sentem na cama, por favor – sugeriu Henry, quase chorando. Ray preferiu ficar de pé.
Então o mentor relatou o que viu e sentiu. A verdade sobre Robert acabou com o emocional dos alunos. Henry contou detalhe por detalhe, não os poupando de nada. O líder descontrolou-se, chorando a perda do melhor amigo. Sara, Abby, Max e nem mesmo Félix conseguiram manter-se fortes.
_ O que... Vamos... – Abby desmaiou, sendo amparada por Félix.
_ Vamos embora! – gritou Ray – Vamos chamar a polícia e voltar pra casa! – disse, já saindo do quarto.
_ Espere! – Henry alterou a voz, uma coisa rara de se acontecer – Acalmem-se. Eu tenho uma proposta.
Henry queria dar o poder de escolha aos seus alunos. Começou mostrando suas propostas: 1º Esconder o corpo de Robert, alegando que ele desaparecera e que estavam buscando-o. Assim aproveitariam a viagem ao máximo e evitariam o alvoço. 2º Contar a verdade, chamar a polícia e voltarem para casa. Por incrível que pareça, os estudantes entraram em conflito.
_ Mas é claro que vamos denunciar! – expressou-se Félix, que estava cuidando de Abby.
_ Cale-se nerd! – disse Ray, que deu soco em Féix.
_ Parem, idiotas! – Sara tomou a frente da situação – O senhor não vai fazer nada?
_ Eu quero uma resposta. – disse Henry, sombriamente.
Freddy arrumava-se em seu quarto, pois tinha planos. Desde que chegou ao hotel, ele não saiu de seu quarto. “Algo está estranho”, pensou. “Melhor ficar quieto, tanto pra mim quanto pra eles.”
A frieza humana pode impressionar.
Uma obra de: Oliver Escobar
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