Duas semanas após o primeiro beijo, a mãe e o pai de Sandra já tinham ido embora, a morte da enfermeira Dani deixou o Dr. Gregory muito triste, mas por outro lado, uma nova enfermeira foi contratada: Aline, a sua vizinha, que até então ele não sabia.
_ Olá doutor - Aline expressou esse nome com uma voz galanteadora
_ Oi Aline, como está seu trabalho por aqui? – perguntou o médico
_ Muito bem. Já sabe que hoje o plantão é nosso?
_ É, sei.
Todos do hospital foram embora, menos a senhora Kelly, a recepcionista, Luís, o guarda e o Dr. Gregory e Aline.
_ Senhora Kelly, qualquer coisa me chama que estou lá em cima. – falou o médico, cansado
_ Sim senhor.
Aline ouviu a conversa e sobe para o quarto onde o doutor descansa.
_ Com licença doutor – ela pediu já entrando, Gregory encontrava-se arrumando a cama em que ia descansar.
_ O que você quer? – perguntou ele
_ Só quero descansar também – respondeu ela, empurrando-o para a cama
_ Esper...
_ Não fale – Aline o interrompeu, beijando-o. Ela deslizou a mão sobre o corpo de Gregory até chegar em seu cinto, tirando. Desceu mais a mão e abriu o zíper, tirando toda a roupa dele, e o médico deixou-se levar na brincadeira com muito prazer.
Vestindo a roupa eles olharam-se, sentindo-se culpados: ela por saber que ele era casado e ele por trair sua mulher. Com o fim do plantão ele dirigiu para o mercado e ela direto pra casa. Comprando algumas coisas, Gregory colocou no carro e foi para sua casa, onde quase não falou com sua mulher, a não ser um “oi”.
_ O que aconteceu? – Sara, a sua mulher, perguntou
_ Nada, por quê? – respondeu ele com outra pergunta
_ Você chegou estranho.
_ Deve ser o cansaço.
_ Então vou deixar você dormir, beijos. – Ela falou como se tivesse acreditado na história
_ Mãe! – chamou Alice – Preciso falar com você! – Alice encontrava-se muito angustiada
_ Claro filha, pode falar. As duas sentaram-se no sofá e a conversa começou
_ Mãe eu tenho um namorado – Alice afirmou deixando sua mãe super espantada
_ Ah não! Você tem apenas quatorze anos minha filha. E a quanto tempo?
_ Cinco meses.
_ Ah! – Sandra suspirou e não acreditou naquilo – Mas filha, porque você não me contou?
_ Fiquei com medo de vocês não aceitarem.
_ Olha filha – Sandra segurou a mão de sua filha – Eu jamais diria não a suas decisões.
_ Nem se eu disser que eu não quero ser mais virgem?
Nesta hora Sandra deu um pulo do sofá e gritou:
_ Chega! Você já está forçando, né? Você é muito nova e para evitar não quero você mais com namorado.
_ Mas não...
Sandra interrompeu-a:
_ Não quero saber. É melhor eu ir embora para não fazer nada de errado com você. Subindo as escadas, furiosa, Alice gritou:
_ Eu que escolho quando e para quem eu devo dar.
Nesta hora Sandra subiu as escadas correndo arrastou Alice pelos cabelos até o quarto e começou a bater nela.
_ Você não se manda! Eu sou sua mãe e você deve me respeitar.
Gregory entrou correndo no quarto e tomou Alice das mãos de Sandra.
_ Por que está fazendo isso? – ele perguntou aos gritos.
_ Essa vadia já ta querendo dar!
Gregory olhou para Alice, soltou-a e pegou sua mulher pelo braço.
_ Não é assim que vamos resolver os nossos problemas. Vamos conversar com ela.
_ Depois que ela aparecer grávida não reclame.
Gregory decidiu conversar com a sua filha.
_ Quero falar com você. – Gregory falou com muita paciência
_ Pai, eu quero ser como as minhas amigas! Nenhuma delas é virgem.
_ Você quer fazer isso apenas por influência? Ta, vamos ser realistas: você pode namorar, mas só vai avançar depois dos dezesseis, certo?
_ Está bem, pai – falou Alice, com muita compreensão.
Uma obra de: Nick Packs
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